A modernização das pilhas agravou ainda mais o problema, elas ficaram mais compactas, ou seja, estão ainda menores, mais potentes e ao mesmo tempo mais contaminantes. Exemplos: botão de mercúrio, pilhas de níquel-cádmio, pequenas baterias de chumbo (SLA).
O mercúrio, o chumbo e o cádmio são metais altamente tóxicos, afetam o sistema nervoso central, os rins, o fígado, os pulmões, o cádmio é carcinogênico e o mercúrio também provoca mutações genéticas. O fator agravante é que estes elementos químicos são bioacumulativos, podem ficar retidos no ambiente durante milhares de anos.
Sendo assim, pilhas e baterias são consideradas como resíduos domésticos perigosos, existem programas de coleta seletiva e o descarte deste lixo tóxico deve ser feito em aterros sanitários (especiais para substâncias perigosas).
Infelizmente no Brasil, pilhas e baterias são descartadas em lixões ao ar livre contaminando o solo, e quando são descartados em aterros sanitários acabam contaminando lençóis freáticos e cursos d’água, estendendo a contaminação para a fauna e a flora das regiões próximas. Através da cadeia alimentar esses metais chegam aos seres humanos, e o pior, de uma forma acumulada.
O que fazer então com as pilhas e baterias?
Não coloque esses materiais usados junto com o restante do lixo, separe-os e envie para locais de recepção própria.
FONTE: http://www.mundoeducacao.com.br/quimica/pilhas-baterias-usadas-perigoso-lixo-toxico.htm
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