O governo esperava um recuo ainda maior da devastação, para cerca de 5 mil quilômetros quadrados, com base nas projeções do Sistema de Detecção de Desmatamentos em Tempo Real (Deter). Este sistema captou uma queda de 48% na ação das motosserras, entre agosto de 2009 e julho de 2010, mas o otimismo foi frustrado pelo desflorestamento de áreas menores.
A devastação de trechos menores do bioma é uma forma de driblar a fiscalização, uma vez que escapa ao sistema de monitoramento em tempo real, que aciona os alertas contra o desmatamento.
Estados - Mais da metade da área desmatada está no Pará: 3.710 quilômetros. Na sequência, aparecem Mato Grosso (828 quilômetros), Maranhão (679 quilômetros) e Amazonas (474 quilômetros).
Em relação ao ano passado, houve queda em todos os estados da Amazônia Legal, menos Amazonas e Acre, onde a área devastada aumentou, respectivamente, 17% e 63%. Amapá e, pela primeira, Roraima não perderam nenhum quilômetro de Floresta Amazônica, conforme a medição.
Os dados são do Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes) e foram divulgados hoje pelo Inpe. Suas projeções são feitas a partir de imagens de satélites para áreas alvo do chamado corte raso, ou seja, onde a remoção da cobertura floresta é completa, e maiores que 6,25 hectares. A margem de erro é de 10%.
(com Agência Estado)
FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/desmatamento-da-amazonia-caiu-13-6-em-2010
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